Jogadores do Vasco que ganharam a Copa América

Alguns jogadores conseguiram entrar para a história de um dos torneios mais importantes do continente sul-americano. Como os jogadores do Vasco que ganharam a Copa América. 

Mas não apenas isso. O Vasco da Gama tem a honra de ser o clube brasileiro e mundial que mais teve jogadores convocados para a seleção brasileira na Copa América de futebol masculino ao longo da história, inclusive com atletas que tiveram a honra de se sagrar campeão da competição continental. 

A campanha de 1989 está fresca na memória do torcedor vascaíno até hoje, já que o ataque da seleção teve Bebeto como grande nome da competição do título histórico canarinho. 

Mas não apenas ele, outros jogadores vascaínos ao longo da história tiveram a honra de conquistar o título da Copa América com a camisa sagrada da seleção brasileira.

O futebol carioca sempre foi um catalisador de talentos para diversas seleções nacionais, não apenas a seleção brasileira. Ao longo do último século diversos atletas do Vasco tiveram a honra de defender suas seleções na Copa América, torneio entre seleções do continente sul-americano. 

Levantamento feito pela Betsify mostra que foram 55 jogadores convocados ao todo, sendo 54 deles convocados para a seleção brasileira masculina de futebol e um deles para a seleção uruguaia. Importante destacar que a contagem e o levantamento foram feitos levando em consideração a competição continental antes mesmo dela levar o nome de Copa América. 

O clube carioca chegou a ter cinco convocados para a edição da Copa América de 1989, quando a seleção brasileira venceu o torneio encerrando uma fila de 49 anos sem o título de uma das principais competições do nosso continente. 

Nomes como Acácio, Mazinho, Geovani, Tita e Bebeto entraram para a história do torneio ao entrarem para o seleto grupo de jogadores do Vasco que ganharam a Copa América. Mas não apenas eles, outros atletas também tiveram a honra de conquistar a Copa América como atletas vascaínos. 

Abaixo separamos a lista com a relação dos jogadores vascaínos que tiveram a honra de ser convocados para a disputa da Copa América, contemplando também o período em que o torneio tinha outra nomenclatura, formato e periodicidade:

A Copa América de 1989 foi um marco significativo para o futebol brasileiro, especialmente em um período de seca de títulos para a seleção nacional. 

Disputada em solo brasileiro como parte das comemorações dos 75 anos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), esta edição representou não apenas uma oportunidade de celebrar o futebol brasileiro e suas nuances, mas também uma chance para o Brasil reafirmar sua posição de destaque no cenário internacional.

Para a seleção brasileira, esse torneio assumiu uma importância ainda maior devido ao longo período sem conquistas. 

Desde a histórica vitória na Copa do Mundo de 1970, o Brasil não havia celebrado nenhum título significativo. A última vez que os brasileiros ergueram o troféu da Copa América havia sido há quatro décadas, quando o torneio ainda era conhecido como Campeonato Sul-Americano.

Com a oportunidade de sediar o torneio em casa e com o apoio de uma legião de torcedores apaixonados, os jogadores da seleção verde-amarela entraram em campo determinados a quebrar o jejum de títulos. 

Eles estavam determinados a escrever um novo capítulo na história do futebol brasileiro, buscando não apenas a vitória, mas também a redenção após tantos anos de espera.

Nesse contexto, a presença de jogadores vascaínos na seleção brasileira durante a Copa América de 1989 adicionou um toque especial à conquista. Representando um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, jogadores do calibre de Acácio, Mazinho, Geovani, Tita e Bebeto, um dos grandes destaques da campanha vitoriosa da seleção. 

Campeão da Copa América de 1989 e ainda tirando o Brasil da fila de 49 anos sem títulos relevantes, Bebeto foi o artilheiro do torneio, mesmo tendo como parceiro de ataque ninguém menos do que Romário. 

O duelo decisivo contra o Uruguai foi histórico. No dia 16 de julho de 1989 foi disputada a partida contra a seleção uruguaia, data do aniversário de 39 anos uma das derrotas mais dolorosas para o povo brasileiro, o “Maracanazo”, após o Brasil perder a Copa do Mundo de 1950 para o Uruguai. 

Com o Maracanã recebendo o recorde de público na história da Copa América, 130 mil torcedores, a seleção brasileira conquistou a vitória e o título de campeão com gol de Romário garantindo o então quarto título continental da seleção canarinho, mas que teve um peso enorme por findar o jejum de 39 anos de títulos relevantes da seleção. 

Para os torcedores brasileiros, essa vitória não foi apenas uma conquista esportiva, mas sim uma redescoberta da glória e do orgulho que acompanham as cores verde e amarela. Foi uma vingança que demorou 39 anos para se concretizar, mas que, quando finalmente aconteceu, encheu os corações de todos os amantes do futebol brasileiro de alegria e celebração.

Dentre os jogadores do Vasco que ganharam a Copa América, alguns craques renomados e outros jogadores que surpreendentemente se destacaram marcando seu nome na história como campeões continentais e como destaques do futebol carioca. 

A seleção brasileira venceu a Copa América em nove oportunidades (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007 e 2019), em grande parte destas conquistas sempre contando com jogadores vascaínos convocados, alguns deles goleadores vascaínos no auge de sua forma e carreira. 

Abaixo temos o levantamento dos jogadores do Vasco que ganharam a Copa América, cada um deles em circunstâncias e momentos distintos. Em algumas destas conquistas o torneio ainda era chamado de Campeonato Sul-Americano de Futebol:

Ou seja, 15 atletas vascaínos tiveram o privilégio de ser campeões da Copa América quando defendiam as cores do Vasco, um privilégio que mesmo craques consagrados não conseguiram atingir.

Dentre os jogadores vascaínos que já vestiram a camisa de suas seleções nacionais e que nunca venceram o torneio continental, alguns deles se destacaram a ponto de serem considerados craques de suas posições, mas que não chegaram a erguer um dos troféus mais importantes do continente sul-americano. 

Dois nomes emblemáticos do Vasco surgem nessa lista: Roberto Dinamite e Emerson Leão. Um dos maiores jogadores da história do clube, Dinamite ostenta números impressionantes. 

Apenas pelo Vasca da Gama, foram 708 gols marcados, sendo que desde 1975, quando estreou pela seleção, e 1984, ano em que foi convocado pela última vez, não houve nenhum centroavante no Brasil que tenha feito mais gols do que ele pela seleção canarinho. Apenas a lenda Zico foi mais efetivo do que Dinamite no respectivo período. 

A primeira participação de Dinamite na Copa América foi em 1975, na edição realizada sem sede fixa. Ele foi convocado aos 21 anos e jogou na derrota para o Peru por 3 a 1. Ele também participou da Copa América de 1979, quando marcou o gol da seleção brasileira na derrota para a Bolívia por 2x1, de pênalti.

Já no seu auge e na sua última competição oficial com a camisa da seleção brasileira, a redenção e a mostra do seu faro de artilheiro. Dinamite foi artilheiro da Copa América de 1983, quando recebeu uma nova oportunidade do técnico Carlos Alberto Parreira.

Essa edição foi a última disputada sem sede fixa no torneio continental, com a seleção uruguaia se sagrando campeã pela 12a vez na história. Roberto Dinamite foi o artilheiro com três gols marcados, mas a seleção brasileira acabou perdendo a decisão para o Uruguai, em uma geração talentosa que tinha nomes como Éder Aleixo, Renato Portaluppi e Tita. 

Outro jogador renomado no cenário nacional é Emerson Leão. Ele participou da campanha na Copa América de 1979, que ficou marcada pelo segundo título da seleção paraguaia com Romerito conduzindo a Albirroja ao título continental. 

Outros craques vascaínos que nunca conquistaram a Copa América são Juninho Pernambucano e Juninho Paulista. Meias extremamente habilidosos e inteligentes, eles foram convocados para a Copa América 2001, na Colômbia, com a eliminação vexatória da seleção brasileira nas quartas de final para Honduras. 

Essas estatísticas são importantes na hora de pesquisar palpites para a Copa América antes de fazer a sua aposta.

A Copa América de 1979 foi marcada por uma das maiores surpresas da história do torneio sul-americano, com o Paraguai emergindo como campeão diante de equipes renomadas e estreladas, como a seleção brasileira, que contava com jogadores de calibre indiscutível, incluindo o lendário goleiro Emerson Leão.

Figura icônica no cenário do futebol brasileiro, Leão fez parte da seleção nacional que disputou a Copa América de 1979, ao lado de outros grandes nomes como Leandro, Júnior, Falcão, Roberto Dinamite, Zico e Sócrates. Com um elenco repleto de talento e habilidade, as expectativas estavam altas para o Brasil conquistar o título continental.

No entanto, o destino reservou uma trajetória inesperada para a equipe verde-amarela naquele torneio. Nas semifinais, o Brasil enfrentou o Paraguai em uma disputa acirrada. Na primeira partida, realizada em Assunção, os brasileiros foram derrotados por 2 a 1, sofrendo um revés inicial que os colocou em desvantagem na série.

No confronto decisivo, no Rio de Janeiro, a equipe canarinho lutou para reverter o placar desfavorável. Apesar dos esforços e do talento de seus jogadores, o Brasil apenas conseguiu um empate por 2 a 2, insuficiente para avançar à final e garantir a chance de conquistar o título.

Enquanto o Brasil era eliminado nas semifinais, o Paraguai seguia sua impressionante jornada rumo à glória. Com uma equipe determinada e resiliente, os paraguaios conquistaram o título da Copa América de 1979, marcando assim a segunda vez na história que levantaram o troféu continental, sob a batuta de Romerito. 

Para Emerson Leão e seus companheiros de equipe, a derrota na Copa América de 1979 foi um golpe doloroso, especialmente considerando o talento e a expectativa que cercavam aquela seleção brasileira. 

No entanto, esse revés serve como uma lembrança de que, no futebol, mesmo as equipes mais estreladas podem enfrentar desafios imprevistos e adversários determinados, como foi o caso do Paraguai naquela competição histórica.

O ano de 1979 ficou marcado eternamente para o futebol paraguaio. Além do título da Copa América, o Olímpia (PAR) foi campeão da LIbertadores e do Mundial de Clubes.

Dentre os goleadores do Vasco, alguns atletas acabaram se destacando fazendo gols importantes na Copa América, um dos torneios continentais mais disputados no planeta. Nomes como Ademir de Menezes, Bebeto e Roberto Dinamite estão entre os jogadores do Vasco com mais gols no torneio. 

Bebeto aparece em segundo lugar no topo da lista dentre os goleadores vascaínos com os seis gols marcados na Copa América 1989 no Brasil, conquistada pela seleção canarinho, quando formou dupla de ataque com Romário.

Ele se destacou como artilheiro com seis gols, o maior número em uma mesma edição desde Pelé em 1959 (oito gols marcados). Porém, em 2004 esse recorde foi quebrado por Adriano Imperador, que marcou sete gols nesta edição. 

Ademir de Menezes é nome no topo da lista que figura entre os jogadores vascaínos com mais gols marcados na Copa América. Ademir jogou as edições de 1945, 1946, 1949 e 1953 do denominado Campeonato Sul-Americano. 

Em 1945 Ademir marcou cinco gols na campanha da seleção brasileira, em 1946 uma assistência mas sem gols marcados e em 1949 ele foi um dos artilheiros da competição com sete gols marcados no histórico título da seleção brasileira contra a seleção do Paraguai. Já na campanha de 1953 Ademir marcou 1 gol. 

Dessa maneira, com 13 gols marcados em Copas Américas, Ademir de Menezes é o jogador do Vasco com mais gols no torneio. 

Foram seis jogadores do Vasco que ganharam a Copa América de 1949, dentre eles o lendário goleiro Barbosa. Os zagueiros Augusto e Wilson, os meias Danilo Alvim e Ely do Amparo, além do artilheiro Ademir de Menezes. A seleção brasileira encerrou um jejum de 27 anos sem títulos da seleção principal. 

Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco, apesar de nunca ter vencido uma Copa América, já foi o artilheiro de uma edição do torneio, em 1983 com 3 gols marcados. Pela Seleção Brasileira, Dinamite esteve presente nas Copas do Mundo de 1978 e 1982. 

O renomado atacante Edmundo participou da Copa América de 1997 e marcou dois gols na competição.