Maiores campeões da Libertadores

Definitivamente o futebol na América do Sul e no continente é um dos mais fortes no planeta. Alguns times se destacam a tal ponto que são os maiores campeões da Libertadores, uma das competições continentais mais tradicionais e disputadas ao longo das últimas décadas. 

Com uma rica história e uma paixão fervorosa pelo futebol, a América do Sul é um verdadeiro epicentro do esporte mais popular do planeta.

Entre as competições que ecoam a intensidade e a rivalidade dessa região, a Conmebol Libertadores se destaca como uma das mais veneradas e disputadas competições no continente. 

A principal competição entre clubes de futebol do continente sul-americano. O sonho de conseguir conquistar a América impulsiona equipes, torcedores e clubes tradicionais do nosso continente. 

Nos últimos anos os clubes brasileiros têm mantido uma supremacia impressionante, com títulos expressivos de Flamengo e Palmeiras, em campanhas históricas com confrontos que ficarão marcados para sempre na memória do torcedor e que os credenciam como grandes times da Libertadores ao longo da sua rica história.

Dentre os maiores campeões da Libertadores, é impossível não citar a trajetória de sucesso do Peñarol, do Uruguai. Cinco vezes campeão da Libertadores, o clube uruguaio foi o campeão da primeira edição da Libertadores, em 1960, em um formato de disputa diferente do atual, com os clubes entrando direto na fase de quartas de final. 

Um dos clubes mais tradicionais da América do Sul ao longo das últimas décadas, os uruguaios já chegaram também em impressionantes dez finais de campeonato, vencendo cinco edições (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987). 

Na primeira edição oficial do torneio continental participaram os sete campeões de sete países. A primeira partida foi realizada entre o Peñarol, do Uruguai, e o Jorge Wilstermann, da Bolívia. E os uruguaios impuseram uma goleada de 7x1 no confronto, no dia 19 de abril de 1960. 

O campeão da primeira edição foi justamente o Peñarol, vencendo na decisão o Olímpia, do Paraguai.

Ao longo dos anos, o formato do torneio foi se alterando, deixando de lado os confrontos eliminatórios, sendo que em 1962 foi implementada a fase de grupos, ainda em um formato diferente do que conhecemos atualmente.

Dentre os grandes times da Libertadores, equipes tradicionais e históricas do continente Sul-Americano, que estão na galeria de recordistas de finais da Conmebol Libertadores. 

O tradicional Boca Juniors, da Argentina, é disparado a equipe com mais finais de Libertadores, com 13 disputas de títulos, incluindo a decisão da temporada 2023, quando foi derrotado pelo Fluminense. 

São 6 títulos conquistados, nas edições de 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007 sendo uma das equipes mais copeiras e temidas no cenário sul-americano, mesmo perdendo força ao longo dos últimos anos. 

O torcedor xeneize tem péssimas lembranças da final da edição de 2018, quando foi derrotado pelo seu arqui-rival River Plate em uma decisão que teve que ser disputada na Europa, devido a confusão e brigas na partida em território argentino, um episódio lamentável na história da Libertadores. 

Na sequência aparece o Peñarol, do Uruguai, com dez finais de Libertadores, seguido pelo Independiente de Avellaneda, da Argentina, com sete finais de Libertadores e o Olímpia, do Paraguai, também com sete participações em finais. 

A diferença abismal é que o clube argentino disputou sete finais e venceu as sete, nas edições de 1964, 65, 72, 73, 74, 75 e 84, enquanto o Olímpia venceu apenas três vezes, em 1979, 90 e 2002. 

Quem também tem sete participações em finais é o River Plate, da Argentina, com quatro títulos conquistados nas edições de 1986, 1996, 2015 e 2018.

Dentre os maiores campeões da Libertadores, é impossível não destacar a força brasileira na competição ao longo dos anos, com equipes tricampeãs como São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Grêmio e Santos. 

Porém, São Paulo e Palmeiras, além de grandes times da Libertadores ao longo da história, são as equipes brasileiras com mais finais em Libertadores, com seis participações em finais cada clube ao longo de 64 edições do torneio, com três títulos e três vices-campeonato para cada um. 

O Nacional de Montevidéu, do Uruguai, também possui seis participações em finais de Libertadores, faturando as edições de 1971, 1980 e 88, sendo também um tricampeão continental. 

O Santos aparece na sequência com cinco participações em finais de Libertadores, campeão nas edições de 1962, 1963 e 2011, junto com o Grêmio, também com cinco participações em finais e campeão em 1983, 1995 e 2017 com o técnico Renato Gaúcho. 

O Estudiantes de La Plata também possui cinco participações em finais, campeão nas edições de 1968, 1969, 70 e 2009, uma camisa copeira e tradicional no continente. 

Cruzeiro e Flamengo aparecem na sequência como os brasileiros com mais participações em finais de Libertadores, sendo que os rubro-negros jogaram as finais nas edições de 1981, 2019, 2021 e em 2022, quando foi campeão em cima do Atlético (PR).

Entre os maiores campeões da Libertadores, destacam-se nove equipes que alcançaram um feito notável: disputaram a final do torneio apenas uma vez e, de imediato, sagraram-se campeãs. Esses clubes escreveram seus nomes na história ao conquistar a América em suas únicas aparições na decisão. 

O Racing Club foi o primeiro a alcançar essa façanha em 1967, seguido pelo Argentinos Juniors em 1985. Na década de 1990, Vélez Sarsfield (1994) da Argentina e o Vasco da Gama (1998) mantiveram a tradição. O colombiano Once Caldas surpreendeu o continente em 2004, eliminando inclusive o São Paulo na semifinal.

A LDU de Quito, do Equador, em 2008, confirmou a força do futebol equatoriano. O Corinthians, em 2012, e o Atlético Mineiro, em 2013, representaram com sucesso o Brasil, enquanto o San Lorenzo, em 2014, completou a lista, consolidando a supremacia argentina na competição. 

Essas conquistas evidenciam a capacidade de superação e a força dessas equipes em momentos decisivos, eternizando-as entre os gigantes do futebol sul-americano.

Organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), a Libertadores da América conta com a participação de países como Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai, Venezuela, Equador, Peru e Colômbia. 

Ao longo de muitas décadas, o formato da competição foi se transformando e modificando com o tempo, inclusive com novos critérios para a distribuição de vagas entre os clubes. 

No Brasil, por exemplo, se classificam para a fase de grupos os seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro e o Campeão da Copa do Brasil, podendo esse número aumentar se o campeão da Copa do Brasil estiver também entre os seis primeiros colocados do Brasileirão. 

Atualmente, a competição é dividida em três etapas:

E além de todo o prestígio da Glória Eterna, o campeão da Libertadores garante classificação para o Mundial de Clubes que terá um novo formato de disputa, além de garantir a sua participação na Recopa Sul-Americana contra o Campeão da Copa Sul-Americana.

Dentre os principais vencedores da Libertadores, equipes tradicionais e históricas do continente, que marcaram época com gerações talentosas, marcadas para sempre no coração dos apaixonados torcedores sul-americanos. 

Quando pensamos nos maiores campeões da Libertadores, precisamos separar os maiores vencedores entre países e clubes. Os países mais vencedores da competição são os argentinos com 25 títulos, seguidos pelos brasileiros, com 21 títulos e os uruguaios com oito títulos conquistados. 

Já entre as equipes o maior vencedor é o “Rei de Copas” Independiente, da Argentina, que já levantou a taça em 7 oportunidades. Em seguida vem o Boca Juniors, também da Argentina, com 6 títulos em sua galeria. Ou seja, os argentinos estão no topo como os maiores vencedores da competição.

Dentre os brasileiros, dez times já ganharam a competição, com destaque para os tricampeões São Paulo, Santos, Palmeiras, Grêmio e Flamengo. 

Abaixo separamos a lista com os maiores campeões da América:

O equatoriano Alberto Spencer é o maior goleador de sempre, com 54 gols marcados em 88 partidas, por clubes como Peñarol-URU e Barcelona de Guayaquil-EQU. Completam a lista dois uruguaios: Fernando Morena (Peñarol-URU) com 37 gols em 77 partidas e o lendário Pedro Rocha (Peñarol-URU, São Paulo e Palmeiras), com 36 gols em 89 partidas.

Dentre os principais jogadores da Libertadores, Daniel Onega é o maior artilheiro da Libertadores em uma única edição, com 17 gols marcados na edição de 1966, atuando pelo River Plate, da Argentina. 

Entre os brasileiros, o histórico atacante Luizão é o maior goleador brasileiro na Libertadores, com 29 gols marcados. Ele atuou na competição com as camisas de Vasco, Corinthians, Grêmio e São Paulo, onde foi campeão em 2005.

O principal torneio do futebol sul-americano começou a ser disputado oficialmente em 1960, sendo o seu nome uma referência aos libertadores da América do Sul, referenciando os principais líderes da independência dos países sul-americanos. 

Importante destacar que a primeira ideia de um torneio continental entre clubes surgiu em 1948, no Chile, com a disputa do Sul-Americano de Clubes Campeões nacionais dos países sul-americanos. O Vasco se sagrou campeão, mas nessa época os torneios eram organizados pelos clubes e não pelas federações. 

A primeira competição oficial aconteceu em 1960, com um formato de disputa diferente do atual, com os clubes entrando direto na fase de quartas de final. O Penarol, do Uruguai, acabou se sagrando campeão, iniciando uma trajetória de sucesso na competição, a qual já conquistou 5 títulos. 

Ao longo dos anos, o formato do torneio foi se alterando, deixando de lado os confrontos eliminatórios, sendo que em 1962 foi implementada a fase de grupos, ainda em um formato diferente do que conhecemos atualmente. 

Onze times brasileiros já ganharam a competição, entre elas o Santos de Pelé, campeão em 1962 e 1963, o São Paulo de Telê Santana, campeão em 1992, 1993 e 2005, bem como Palmeiras (1999, 2020 e 2021), Flamengo (1981, 2019 e 2022), Grêmio (1983, 1995 e 2017), Cruzeiro, Internacional, Vasco, Atlético-MG, Corinthians e Fluminense. 

Outra informação relevante sobre a competição é que a partir de 2017 o número de equipes classificadas para o torneio passou a ser de 47, agora com 3 fases preliminares eliminatórias, a chamada Pré-Libertadores, que garante aos vencedores a passagem direta para a fase de grupos. 

Os jogadores com mais títulos da Libertadores na história possuem em comum o fato de terem conquistado os seus títulos históricos defendendo a mesma camisa, no caso a do Independiente de Avellaneda, “Rei de Copas”, com sete conquistas em sua galeria. 

Dessa maneira, dentre os maiores campeões de Libertadores, o argentino Ricardo Bochini e o ítalo-uruguaio Ricardo Pavoni são os recordistas com cinco títulos conquistados cada um, se consagrando dentre os maiores vencedores da Libertadores.